E eu nunca me acostumo com essa indiferença contida no olhar e no cumprimentar. [É um oco, os olhos estão vazios, não dizem nada.] Sempre parece que é a primeira vez que estou sendo tratada como se não fosse alguém. Sempre olho esperando um sorriso, sempre me aproximo esperando um abraço, sempre quando falo [por algum motivo] espero atenção. E o choque da surpresa de parecer não ser, gera sempre toda essa perplexidade.
Parece que nunca fomos amigos, que nunca estivemos juntos, que nunca conversamos sobre coisas tão pessoais.
Às vezes eu acho que o passado é só meu, que tudo aconteceu somente na minha história. Ou terá sido uma grande mentira convertida numa verdade inventada entre pessoas estranhas?!
EXPECTATIVA - preciso não mais tê-la ao passar por ele e esperar que de repente ele vá lembrar que um dia me conheceu e me cativou. Hoje, fazendo pouco da amizade que outrora ostentava e que agora, só eu pareço lembrar que um dia existiu, age como se nunca proferira o termo amizade entre nós!
E eu não me acostumo, com esse baile de máscaras. Sempre espero ter das pessoas a imagem que registro delas, naqueles momentos de entrega em que as palavras não são levadas pelo vento, mas chegam tão somente aos meus ouvidos; e o olhar diz tanto com tanta ternura.
[...]
Palavras e olhares esquecidos no tempo de apenas um, e que hoje não dizem mais nada! E eu preciso dizer que INDIFERENÇA e NADA [para mim] são intrisincamente equivalentes.
Às vezes a gente espera demais das pessoas e até aprendermos que isso não é legal leva um certo tempo.
ResponderExcluirUm abraço e boa sorte com sua caminhada.
Obg pelo comentário, Alves!! E obg pela sorte tbm... ^^
ResponderExcluirVolte seempre!!
Bjs