domingo, 20 de abril de 2014

Sobre a hombridade...

Acho que a hombridade de um homem não se define pela sua virilidade, mas pelo seu caráter.

Acho que um homem que se empenha em corromper ou em se aproveitar da ignorância de alguém não pode ser dotado de outra coisa que não seja um mau caráter.

E talvez seja preventivo desconfiar daqueles que insistem em se autonomear "homem feito", receio que destes possam surgir as mais torpes atitudes de desrespeito e insensibilidade.

É preciso sempre buscar a luz, porque depois da escuridão podem restar muitos destroços. E às vezes, esses destroços ficam enganchados nos pés, lembrando a todo instante por onde se andou, mesmo que não se queira lembrar, mesmo que não se queira mais voltar.

Fico a me perguntar se o respeito é relativo. Pergunto-me se quem é respeitador distribui seu respeito variando de pessoa para pessoa. Sei lá, sempre pensei que ser respeitador é um "ser" constante, até mesmo quando não se é respeitado. Quem respeita a todos é respeitador, quem respeita alguns, em alguns momentos é desrespeitador. Há conceitos nos quais não cabem contradições.

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