Não sei que diacho de sentimento me faz de novo olhar para ele com olhos dilatados, e encantados em face de tanta belezura...
Alguns dizem que se trata de "recalque", conceito aí do grande Freud, outros dizem que é amor...
E eu o que digo? Não sei o que é isso!
Só sei que eu preciso tê-lo na minha vida. Perto, longe: isso não importa. Eu preciso saber da vida dele, preciso senti-lo!
Às vezes, eu lamento por eu ter dado asas a esse apego que tenho por ele, mesmo sendo um apego desapegado.
Às vezes, penso no quanto esse sentimento e necessidade são só meus, e mesmo assim eu não consigo evitar sentir.
Uns dizem que é desejo, ou resultado de algo que não teve um fim...
Mas...
Quando penso nele é com vontade de abraçá-lo. Que saudade! Sinto falta de tudo... das peripécias, da voz, de ter pra onde correr... Sinto falta da compreensão, da paciência. Sobretudo sinto falta de tê-lo nem que fosse tão pouco. E isso além da atração, que cede lugar a emoção. Não sinto falta dele com o corpo, mas com o coração.
Eu abri meu coração, deixei-o livre. Resisto na esperança de que eu vá encontrar alguém que esteja disposto a conquistar a minha confiança como ele. E consequentemente, a minha afeição. Ele não é perfeito, mas se faz o amortecedor de mim. E só isso basta!
Enfim...
Quase sempre acho que isso é amizade.
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