- Você duvida de mim? - exclamou Jane, corando ligeiramente. - Você não tem razão. Talvez ele continue a viver na minha memória como o homem mais atraente das minhas relações. Mas é tudo. Não tenho que esperar ou que temer. E não tenho nenhum motivo para censurá-lo. Graças a Deus não tenho esta dor. Dê-me um pouco de tempo e certamente eu tentarei esquecê-lo.
Numa voz mais forte acrescentou, pouco depois:
- Eu tenho desde já este consolo. É que tudo não foi mais do que um erro da minha imaginação, e que esse erro não fez mal a ninguém a não ser a mim mesma."
AUSTEN, Jane. Orgulho e preconceito. São Paulo: Martin Claret, 2013.)
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